O presidente norte-americano, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira (1º) um memorando impondo uma política linha-dura dos EUA em relação a comunista Cuba, e revertendo as medidas postas em prática pelo ex-presidente Joe Biden, informou a Casa Branca.
A diretriz aplicará uma proibição legal ao turismo dos EUA em Cuba e apoiará um embargo econômico ao país, disse a Casa Branca em um resumo.
Embora os norte-americanos não possam visitar Cuba a lazer, as viagens têm sido permitidas para atividades que incluem viagens educacionais ou humanitárias.

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Como um de seus primeiros atos após assumir o cargo em janeiro, Trump, um severo crítico de Cuba, revogou a decisão de última hora do governo Biden de retirar o país da lista de patrocinadores estatais do terrorismo. Ele também restringiu parcialmente a entrada de pessoas de Cuba.
De acordo com o memorando desta segunda-feira, Trump renovou a proibição de transações financeiras diretas ou indiretas com entidades controladas pelos militares cubanos, como o Grupo de Administracion Empresarial S.A. (Gaesa) e suas afiliadas, com exceções para transações que promovam os objetivos da política dos EUA ou apoiem o povo cubano.
Biden havia revogado um decreto de Trump de 2017 que restringia as transações financeiras com algumas entidades cubanas militares e ligadas ao governo.
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O novo memorando “aplica a proibição estatutária do turismo dos EUA a Cuba e garante a conformidade por meio de auditorias regulares e manutenção obrigatória de registros de todas as transações relacionadas a viagens por pelo menos cinco anos”, disse o resumo da Casa Branca.
A diretriz também apoia o embargo econômico a Cuba e se opõe aos apelos da Organização das Nações Unidas e de outros fóruns internacionais para que ele seja encerrado, diz o resumo.
O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, postou na plataforma de mídia social X que “o Memorando Presidencial contra Cuba tornado público hoje pelo governo dos EUA reforça a agressão e o bloqueio econômico que pune todo o povo cubano e é o principal obstáculo ao nosso desenvolvimento”.
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“É um ato criminoso e uma violação dos direitos humanos de toda uma nação. O principal obstáculo ao nosso desenvolvimento”, disse ele.