Sly Stone, pioneiro do funk e soul americano, faleceu aos 82 anos após uma longa batalha contra uma doença pulmonar e outras complicações de saúde, conforme comunicado oficial da família.
Conhecido por sua música vibrante e letras socialmente conscientes, Stone marcou gerações com seu grupo Sly and the Family Stone, que uniu soul, rock psicodélico e gospel em canções que se tornaram hinos da década de 1970.
Nascido Sylvester Stewart em 1943, no Texas, Stone cresceu na área da baía de São Francisco e iniciou sua carreira na música gospel com seus irmãos.
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Na década de 1960, destacou-se na cena musical contracultural de São Francisco, atuando como multi-instrumentista, DJ e produtor.
Em 1966, formou o grupo Sly and the Family Stone, que alcançou sucesso imediato com hits como “Dance to the Music” e “Everyday People”, além de álbuns icônicos como “There’s a Riot Goin’ On” (1971), considerado um dos maiores da música do século 20.
O grupo, conhecido por sua diversidade racial e estilística, foi presença marcante em festivais históricos como Woodstock e o Harlem Cultural Festival em 1969.
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Apesar do sucesso, a banda enfrentou dificuldades nos anos 1970, com problemas de drogas e desentendimentos que levaram à sua dissolução em 1975.
Stone continuou a lançar trabalhos solo, mas sua carreira foi marcada por altos e baixos, incluindo problemas legais relacionados ao uso de cocaína.
Nos anos seguintes, Sly Stone enfrentou dificuldades financeiras e pessoais, chegando a viver em um trailer em Los Angeles.
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Em 2011, lançou seu último álbum, “I’m Back! Family & Friends”, e em 2024 publicou sua autobiografia “Thank You (Falettinme Be Mice Elf Agin)”.
Recentemente, completou o roteiro de um filme sobre sua vida, que a família pretende lançar em breve, perpetuando a influência de um dos maiores inovadores da música pop, funk e rock.
A família de Sly Stone destacou seu impacto duradouro: “Sly foi uma figura monumental, um inovador que redefiniu a música. Suas canções icônicas deixaram uma marca indelével no mundo e sua influência permanece inegável.”