Para os rivais, os imensos vazios nas arquibancadas do MetLife Stadium, na estreia do Palmeiras no Mundial de Clubes, serão motivo de ironia.
Pura bobagem. Poucos clubes do mundo fariam o que a torcida do time alviverde fez no gigantesco estádio na região de Nova York – fica em Nova Jersey.
Pena que a megalomania da Fifa faz o feito dos palmeirenses parecer “menor”.
Impossível calcular com exatidão quantos palmeirenses estiveram no MetLife, que recebeu, segundo a Fifa, 46.275 torcedores, ou pouco mais da metade de sua capacidade.
Mas não eram menos de 15 mil palmeirenses, talvez 20 mil. E a maioria deles vindos do Brasil.
Duvido que houve igual “invasão” simiilar de torcedores do Bayern de Munique ou PSG, dois gigantes europeus que também entraram em campo pelo Mundial neste domingo (15).
Evidente que grandes europeus atraem muito mais atenção que qualquer time brasileiro.
E o palmeirense levou o orgulho pelo time pelas ruas de Nova York, nos trens e ônibus no caminho para o MetLife.
Só que o Mundial de Clubes ainda é apenas uma ótima ideia. Não é uma realidade como a Copa do Mundo de seleções.
Por questões financeiras e politicas, a Fifa resolveu levar a primeira edição para os Estados Unidos, com seus estádios imensos, preços nas alturas e um momento interno conturbado.
E querer estádio abarrotados para um jogo entre Palmeiras e Porto nesta situação é puro delírio.
O MetLife não lotou. Longe disso. Mas o palmeirense fez bonito.
