
O Ibovespa encerrou a sessão desta quinta-feira (5) em queda, consolidando a segunda baixa consecutiva e reforçando o viés de correção iniciado após o recente topo histórico. O índice recuou 0,56%, aos 136.236 pontos, oscilando entre a mínima de 136.030 e a máxima em 137.451 pontos.
Com isso, acumula desempenho negativo na semana e se aproxima de emendar a terceira semana consecutiva de perdas, apesar de ainda manter tendência de alta no gráfico semanal, sustentada acima das médias de 9 e 21 períodos.
O topo histórico recém registrado em 140.381 pontos provocou a entrada de fluxo vendedor, o que resultou em uma virada no curto prazo. No entanto, a estrutura semanal permanece construtiva — ainda que fragilizada — enquanto o índice respeitar os suportes em 136.030 e 134.990 pontos.

Caso essas regiões sejam rompidas, o movimento de baixa pode se intensificar, com alvos nas faixas de suporte em 132.870 e 130.150 pontos.
Para retomar a força compradora, o índice precisa superar as resistências em 138.796 e no próprio 140.381, o que reabriria espaço para novas máximas, com projeções em 140.420, 141.740, 142.535 e 144.550 pontos. O IFR (14) semanal segue em 60,53, ainda próximo da zona de sobrecompra, o que pede cautela.
No gráfico diário, o índice não conseguiu sustentar a tentativa de reação e voltou a fechar abaixo das médias de 9 e 21 períodos, o que reforça o sinal de fraqueza no curto prazo. A presença de sombra superior e o fechamento negativo sugerem interesse vendedor ainda predominante.
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Se quiser retomar o fôlego altista, o Ibovespa precisa romper a faixa de 137.370 a 137.980 pontos, destravando alvos em 139.540 e 140.381 pontos. Por outro lado, a continuidade da pressão vendedora poderá ser confirmada com a perda do suporte em 136.030/134.990, abrindo caminho para 132.870 e 130.150 pontos.
O IFR (14) diário caiu para 48,67, zona neutra, indicando ausência de pressão direcional clara no momento.
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Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, o movimento de queda também se confirma: o índice fechou abaixo das médias de 9, 21 e 200 períodos, consolidando o viés negativo no curtíssimo prazo.
Para inverter esse cenário, será necessário romper a região de resistência entre 137.120 e 138.315 pontos, o que poderia ativar alvos em 138.800, 139.165, 139.895, 140.381 e, em movimento mais prolongado, 141.740/142.535 pontos.
No entanto, se romper os suportes em 136.174/135.875 pontos, o índice pode acelerar o movimento de baixa, mirando 134.990, 134.040 e até 132.870/132.215 pontos.
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Minicontratos
Os contratos do mini-índice (WINM25, com vencimento em junho) encerraram a sessão da última quinta-feira em território negativo, com baixa de 0,60%, aos 136.935 pontos.
O mini-índice segue pressionado, acumulando duas sessões consecutivas de baixa e operando abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos nos gráficos de 15 e 60 minutos. O viés segue negativo, e a perda do suporte em 136.680/136.190 pode acionar nova onda de venda. Por outro lado, a recuperação só ganha tração se o ativo conseguir romper a resistência em 137.185/137.510 com aumento de volume comprador.
No gráfico de 60 minutos, o cenário permanece frágil, com o preço consolidado abaixo das médias curtas.
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Encerrando a quarta sessão consecutiva em queda, os contratos do minidólar (WDON25), com vencimento em julho, fecharam a quinta-feira com baixa de 0,87%, aos 5.613 pontos.
O minidólar mantém o viés negativo no intraday, com o gráfico de 15 minutos apontando para um cenário técnico frágil. Negociando abaixo das médias de 9 e 21 períodos, o ativo ainda não dá sinais de reversão. A perda do suporte em 5.608/5.585 pontos pode desencadear nova onda vendedora, enquanto a superação da resistência em 5.625,5/5.638,5 pontos seria o primeiro sinal de recuperação.
No gráfico de 60 minutos, a tendência segue inclinada para o lado vendedor, com os preços igualmente pressionados abaixo das médias móveis. Já no gráfico diário, o ativo renovou a mínima do ano, agora em 5.608 pontos, acentuando o viés baixista e abrindo espaço para alvos mais baixos, caso esse patamar seja rompido.

Os contratos futuros de Bitcoin (BITM25), com vencimento em junho, registraram forte desvalorização de 4,49% na última sessão, fechando aos 568.500 pontos. Essa foi a oitava queda consecutiva, reforçando o movimento de correção que vem ganhando intensidade nos últimos dias e elevando o alerta para regiões críticas de suporte.
Do ponto de vista técnico, a pressão vendedora se intensificou. O ativo rompeu com firmeza as médias móveis de 9 e 21 períodos, o que fragiliza a estrutura de alta e reforça o viés de curto prazo mais negativo. O IFR (14) recuou para 40,97, ainda em zona neutra, mas com viés de aproximação da região de sobrevenda.
No atual cenário, os principais suportes estão em 564.700/540.590 (1). A perda dessa faixa pode abrir caminho para quedas mais acentuadas em direção a 523.750/504.650 (2) e, em um cenário mais extremo, 462.400/447.500 (3).
Para que o ativo volte a ganhar tração compradora, será necessário recuperar a faixa de 599.770/621.945 (1). Acima dela, o Bitcoin futuro poderia testar resistências mais elevadas em 638.425/652.935 (2) e, posteriormente, 655.685/683.730 (3).

Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta sexta-feira (06).

Confira mais conteúdos sobre análise técnica no IM Trader. Diariamente, o infomoney publica o que esperar dos minicontratos de dólar e índice.