A displasia coxofemoral é uma condição ortopédica que afeta muitos cães, especialmente os de raças grandes. Caracterizada pela má-formação da articulação do quadril, essa doença pode causar dor, dificuldade de locomoção e, em casos graves, levar à incapacidade.
Tradicionalmente, o tratamento envolve medicamentos anti-inflamatórios, analgésicos e, em situações mais severas, cirurgia. No entanto, abordagens integrativas têm ganhado espaço como complemento eficaz às terapias convencionais.
Em Jundiaí, a médica-veterinária Michelle Roismann adota um modelo de atendimento que combina práticas tradicionais com alternativas. “A medicina integrativa não substitui a convencional; ela a complementa, oferecendo um
cuidado mais completo e equilibrado”, explica.
O processo de diagnóstico da displasia coxofemoral no centro começa com uma avaliação clínica detalhada, incluindo exames físicos e de imagem, como radiografias. A partir daí, é elaborado um plano de tratamento personalizado, que pode incluir acupuntura, laserterapia, ozonioterapia, exercícios de fortalecimento e fitoterapia, além das intervenções convencionais.
“Essas terapias atuam de forma complementar no organismo do animal. A acupuntura estimula a liberação de endorfinas e melhora a circulação, ajudando a controlar a dor. A ozonioterapia tem efeito anti-inflamatório e melhora a oxigenação dos tecidos, acelerando a regeneração. Já a laserterapia reduz a inflamação local, alivia a dor e favorece a cicatrização”, explica Roismann.