PUBLICIDADE

JPMorgan corta ação para neutra após alta de 20% em 2025

O JPMorgan cortou a recomendação para as ações da Caixa Seguridade (CXSE3) de overweight (exposição acima da média, equivalente à compra) para neutra, mantendo o preço-alvo de R$ 18, ou potencial de valorização de 7,6% em relação ao fechamento de segunda-feira (28). Os analistas do banco veem CXSE3 como um modelo de negócios premium. Contudo, […]

O JPMorgan cortou a recomendação para as ações da Caixa Seguridade (CXSE3) de overweight (exposição acima da média, equivalente à compra) para neutra, mantendo o preço-alvo de R$ 18, ou potencial de valorização de 7,6% em relação ao fechamento de segunda-feira (28).

Os analistas do banco veem CXSE3 como um modelo de negócios premium. Contudo, após o retorno total de 20% das ações no acumulado do ano (versus alta do Ibovespa em 12%), agora há um potencial de valorização mais limitado.

Além disso, o banco está menos animado considerando: (i) o ambiente de taxas de juros tornou-se mais dovish (com juros um pouco mais baixos), com o pico da taxa Selic agora precificado em cerca de 14,75% versus cerca de 17% precificado em dezembro de 2024 – as seguradoras tendem a se beneficiar menos de tal inflexão; (ii) a originação de empréstimos consignados tem sido muito fraca no acumulado do ano (-8% na base anual no nível do sistema), o que pode ser um obstáculo para as vendas de seguros de vida prestamista; (iii) o mercado começou a incorporar ganhos relacionados à combinação de seguros em produtos de folha de pagamento privada, o que o banco acredita que não será relevante; (iv) embora não seja uma notícia nova, o JPMorgan continua preocupado com as perdas generalizadas de participação de mercado da CXSE nos últimos cinco anos.

O JPMorgan vê CXSE3 sendo negociada a um múltiplo de 11,6 vezes o preço sobre lucro (P/L) e favorece apenas o Porto (PSSA3) entre as seguradoras (8,5 vezes o P/L).

Entre as empresas do setor financeiro (bancário e não bancário) mais amplas, a preferência também é por Itaú (ITUB4), NU (BDR: ROXO34), Inter (BDR: INTR32), XP (BDR: XPBR31) e Stone (BDR: STOC31).

Quanto ao desempenho do setor no 1T25, o JPMorgan espera que as empresas não bancárias sob sua cobertura apresentem um crescimento de cerca de 16% do lucro por ação (LPA) ajustado em relação ao ano anterior, no total. Em pagamentos, espera que a reprecificação sustente as taxas de captação bruta, embora dados do Banco Central apontem para uma desaceleração do TPV (“Total Payment Volume”, ou Volume Total de Pagamentos).

Continua depois da publicidade

De acordo com a SUSEP, a receita bruta das seguradoras de bancassurance está fraca – especialmente no seguro de vida – enquanto a Porto apresentou um desempenho melhor em prêmios de automóveis (e também pior sinistralidade).

Infomoney – Conteúdo Original

Leia mais

PUBLICIDADE