Ibovespa hoje
- Cautela prevalece em meio a tarifas e sinais de inflação nos EUA.
- EUA abrem investigação sobre práticas comerciais do Brasil uma semana após tarifaço.
- Avaliação negativa de Lula cai para 40% após tarifaço de Trump, mostra Quaest.
- Day trade hoje: confira o que esperar de mini dólar e mini-índice.
Confira as últimas dos mercados
Avaliação negativa de Lula cai para 40% após tarifaço de Trump, mostra Quaest
Câmara aprova em 1º turno texto-base de PEC com novas regras para pagamento de precatórios a partir de 2027
A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira, em primeiro turno, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera a forma como o governo contabiliza os pagamentos de precatórios a partir de 2027, ajudando a cumprir metas fiscais que antes eram consideradas inalcançáveis. Foram 404 votos a favor e 67 contrários, com 3 abstenções. A Câmara ainda votará os destaques ao texto-base, que também passará por uma segunda votação na Casa. Após passar pela Câmara, a proposta retornará ao Senado para uma nova votação depois de mudanças feitas pelos deputados. Pelo texto-base aprovado, os pagamentos, decorrentes de decisões judiciais contra o governo, deverão ser gradualmente incluídos no cálculo da meta fiscal a cada ano, a partir de 2027, começando com pelo menos 10% do valor estimado. Pelo texto, todos os precatórios deverão ser contabilizados no prazo máximo de dez anos. Sem a mudança constitucional, esses pagamentos seriam totalmente contabilizados na meta fiscal do governo a partir de 2027, o que, segundo previsões orçamentárias do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tornaria a política fiscal inviável.
Barris de petróleo caem e minério de ferro avança
Os preços do petróleo recuam em meio à demanda estável nos Estados Unidos e na China, os dois maiores consumidores globais, impulsionados por uma perspectiva econômica mais favorável.
- Petróleo WTI, -0,60%, a US$ 66,12 o barril
- Petróleo Brent, -0,51%, a US$ 68,36 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +1,05%, a 773,00 iuanes (US$ 107,77)
Bolsas da Europa operam com ganhos à espera de novos dados
Os mercados europeus operam em alta, pressionados pela inflação persistente nos EUA e no Reino Unido, pelas preocupações com o setor de semicondutores na região e por um alerta de lucro da Renault que afetou o sentimento dos investidores. As ações da montadora francesa Renault despencaram 16% nesta quarta depois que a empresa reduziu sua projeção para 2025 e anunciou a nomeação de um novo diretor executivo interino.
- STOXX 600: -0,01%
- DAX (Alemanha): +0,31%
- FTSE 100 (Reino Unido): +0,21%
- CAC 40 (França): +0,08%
- FTSE MIB (Itália): +0,27%
Ásia: bolsas fecham dia na maioria com baixas
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam com baixa em sua maioria depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, disse na terça que havia chegado a um acordo comercial preliminar com a Indonésia, que inclui uma cláusula de tarifa de 19% sobre as exportações do país para os EUA.
- Shanghai SE (China), -0,03%
- Nikkei (Japão): -0,04%
- Hang Seng Index (Hong Kong): -0,29%
- Kospi (Coreia do Sul): -0,90%
- ASX 200 (Austrália): -0,79%
EUA: índices futuros operam mistos à espera de PPI e balanços de bancos
Os índices futuros dos EUA operam em baixa nesta quarta-feira (16), enquanto os investidores aguardam os dados de inflação ao produtor (PPI), um dia após o índice preços ao consumidor (CPI) ter levado o mercado a reduzir as apostas em cortes de juros por parte do Federal Reserve (Fed). A temporada de balanços nos EUA começou a todo vapor, após JPMorgan e Citigroup superarem as expectativas na terça-feira. Hoje, os destaques incluem os resultados de Goldman Sachs, Morgan Stanley e Bank of America.
- Dow Jones Futuro: +0,02%
- S&P 500 Futuro: -0,06%
- Nasdaq Futuro: -0,19%
Inflação pelo IPC-S subiu 0,25% na segunda quadrissemana de julho
O IPC-S da segunda quadrissemana de julho de 2025 subiu 0,25% e acumula alta de 3,93% nos últimos 12 meses.
Abertura de mercados
Investidores demonstram cautela no exterior diante dos sinais de que as tarifas dos Estados Unidos estariam começando a impactar a inflação, enquanto na cena nacional o mercado segue acompanhando a reação do Brasil à taxa de 50% sobre suas exportações. Dados na véspera de preços ao consumidor dos EUA para junho indicaram custos mais altos de alguns produtos impactados pelas tarifas, levando investidores a reduzirem as expectativas para cortes de juros pelo Federal Reserve. Nesta sessão, as atenções recaem sobre dados de preços aos produtor dos EUA para avaliar a extensão das pressões inflacionárias. A ameaça de mais tarifas dos EUA também pesava sobre a confiança dos mercados depois que o presidente Donald Trump afirmou que serão enviadas em breve cartas notificando países menores sobre suas tarifas. No Brasil, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, disse que o governo brasileiro trabalhará para reverter “o mais rápido possível” a tarifa de 50%, ponderando que o país poderá pedir mais prazo para negociar se necessário. Nesta quarta, Alckmin terá reuniões com o setor produtivo da indústria e com o presidente da Câmara Americana de Comércio para o Brasil, Abrão Neto, entre outros compromissos. Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de cerimônia de assinatura do decreto que regulamenta o programa BR do Mar, às 10h, no Palácio do Planalto. Investidores também devem repercutir o fato de a audiência de conciliação promovida na terça-feira pelo STF entre governo e Congresso sobre o IOF ter terminado sem acordo, com os dois lados apontando que preferem aguardar a decisão judicial. (Reuters)
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