Ibovespa hoje
- Investidores fogem do risco no 5º dia do conflito Israel-Irã, com dados e BCs em foco.
- Motta dá recado a Haddad sobre IOF: “Não é sobre quem mora na cobertura”.
- Day trade hoje: confira o que esperar de mini dólar e mini-índice.
Confira as últimas dos mercados
Senadores republicanos mudam projeto sobre impostos nos EUA e geram conflito com a Câmara
Petróleo sobe com nova rodada de ataques e temor de escalada entre Israel e Irã
Conflito prolongado eleva tensão sobre fornecimento global; Brent e WTI avançam mais de 1%.
Trump diz que UE não está oferecendo acordo comercial justo e que Japão também está sendo “duro”
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira que o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, havia ficado na reunião do G7 no Canadá, e sugeriu que o Japão está sendo “duro” nas negociações comerciais e que a União Europeia ainda não ofereceu o que ele considera um acordo justo. Trump deixou a reunião do G7 mais cedo para tratar dos acontecimentos no Oriente Médio a partir da Casa Branca. Falando aos repórteres durante a viagem de volta no avião presidencial Força Aérea Um, o presidente disse que a UE de 27 países tem sido dura com os Estados Unidos ao longo dos anos. “Estamos conversando, mas acho que eles ainda não estão oferecendo um acordo justo”, disse Trump. “Ou eles farão um bom acordo ou simplesmente pagarão o que dissermos que eles têm que pagar.” Trump também disse que havia uma chance de um acordo comercial entre Washington e o Japão. “Eles são duros, os japoneses são duros, mas, no final das contas, vocês têm que entender que vamos simplesmente enviar uma carta dizendo ‘isso é o que vocês vão pagar, caso contrário, não precisam fazer negócios conosco’. Mas há uma chance”, disse ele. (Reuters)
Confiança dos investidores da Alemanha melhora mais do que o esperado em junho, aponta ZEW
A confiança dos investidores da Alemanha aumentou mais do que o esperado em junho, informou o instituto de pesquisa econômica ZEW nesta terça-feira, relatando um aumento em seu índice de sentimento econômico para 47,5 pontos, de 25,2 pontos em maio. Analistas consultados pela Reuters previam uma leitura de 35,0. O otimismo no índice ZEW reflete as últimas previsões de quatro institutos econômicos alemães publicadas na semana passada, que agora veem crescimento na maior economia da Europa este ano após dois anos de contração. “A confiança está se recuperando”, disse o presidente do ZEW, Achim Wambach. As medidas de política fiscal anunciadas pelo governo alemão, juntamente com os recentes cortes nas taxas de juros do Banco Central Europeu, podem levar ao fim da estagnação econômica na Alemanha, disse Wambach. O gabinete alemão aprovou um pacote de redução de impostos de 46 bilhões de euros este mês para sustentar as empresas e reanimar a economia até 2029.
Trump diz que quer “fim real” para problema nuclear com Irã; Israel alerta Khamenei
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que quer um “fim real” para o problema nuclear com o Irã e indicou que pode enviar autoridades norte-americanas de alto escalão para se reunir com a República Islâmica, conforme a guerra aérea entre Israel e Irã se intensificou pelo quinto dia consecutivo. O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, afirmou, entretanto, que o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, pode enfrentar o mesmo destino do presidente iraquiano Saddam Hussein, que foi deposto em uma invasão liderada pelos EUA e enforcado após julgamento. “Alerto o ditador iraniano para que não continue cometendo crimes de guerra e disparando mísseis contra cidadãos israelenses”, disse Katz a altos oficiais militares israelenses. Trump fez os comentários durante sua partida à meia-noite do Canadá, onde participou da cúpula do Grupo dos Sete na segunda-feira, de acordo com comentários publicados por repórter da CBS News na plataforma de mídia social X. (Reuters)
BC do Japão vai desacelerar ritmo de redução de títulos no próximo ano em meio a novos riscos
O Banco do Japão manteve a taxa de juros nesta terça-feira e decidiu desacelerar o ritmo de redução de seu balanço patrimonial no próximo ano, sinalizando sua preferência por agir com cautela ao remover os resquícios do estímulo que durou uma década. A escalada das tensões no Oriente Médio e as tarifas dos Estados Unidos estão complicando a tarefa do banco central japonês de aumentar a taxa de juros ainda baixa e reduzir um balanço patrimonial que subiu para aproximadamente o tamanho da economia do Japão. O presidente do Banco do Japão, Kazuo Ueda, disse que o aumento dos preços do petróleo, se persistir, pode afetar a inflação subjacente de uma forma que poderia justificar uma ação. Mas ele disse que há riscos maiores de queda para as perspectivas econômicas e de preços do Japão devido à incerteza sobre a política comercial dos EUA, sugerindo que o banco não terá pressa em aumentar os juros novamente.
Barris de petróleo sobem quase 2% e minério de ferro fecha dia estável
Os preços do petróleo sobem forte, à medida que a tensão entre Irã e Israel se intensifica e o presidente dos EUA, Donald Trump, pediu a “todos” que evacuassem Teerã, aumentando a perspectiva de aprofundamento da agitação na região e interrupção do fornecimento de petróleo. As cotações do minério de ferro na China fecharam em leve queda, enquanto traders avaliavam dados macroeconômicos chineses mistos.
- Petróleo WTI, +1,80%, a US$ 73,06 o barril
- Petróleo Brent, +1,95%, a US$ 74,66 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -0,07%, a 699 iuanes (US$ 97,36)
Bolsas da Europa recuam 1% diante de escalada de tensões no Oriente Médio
Os mercados europeus operam em baixa nesta terça-feira, pressionados pelo agravamento do conflito no Oriente Médio, que afeta o sentimento dos investidores. O anúncio, na noite de segunda-feira, de que Reino Unido e Estados Unidos assinaram um acordo comercial previamente divulgado — acompanhado de elogios entusiasmados do presidente dos EUA, Donald Trump, ao primeiro-ministro britânico Keir Starmer — teve pouco impacto sobre o sentimento do mercado na manhã de terça-feira.
- STOXX 600: -0,89%
- DAX (Alemanha): -1,20%
- FTSE 100 (Reino Unido): -0,43%
- CAC 40 (França): -1,01%
- FTSE MIB (Itália): -1,47%
Bolsas da Ásia fecham dia de forma mista
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam de forma mista, enquanto os investidores avaliavam o conflito entre Israel e o Irã depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, pediu a “todos” que evacuassem Teerã imediatamente. O presidente posteriormente deixou a cúpula do G7 no dia anterior devido à crise no Oriente Médio. O índice Nikkei, do Japão, avançou 0,59%, fechando o dia em 38.536,74, após o Banco do Japão, como esperado, ter mantido as taxas de juros em 0,5%. O banco central japonês também anunciou que reduzirá o ritmo de compras de títulos públicos a partir de abril.
- Shanghai SE (China), -0,04%
- Nikkei (Japão): +0,59%
- Hang Seng Index (Hong Kong): -0,34%
- Kospi (Coreia do Sul): +0,12%
- ASX 200 (Austrália): -0,08%
EUA: índices futuros recuam juntos diante de tensões entre Israel, Irã e EUA
Os índices futuros dos EUA operam em baixa, enquanto o petróleo avança nesta terça-feira (17), véspera da decisão de juros do Federal Reserve (Fed). O movimento ocorre após o presidente Donald Trump pedir a evacuação de Teerã, em declarações que contrastam com o otimismo anterior de que as tensões entre Israel e Irã não evoluiriam para um conflito de maiores proporções. Os mercados seguem atentos às chances de uma trégua entre Israel e Irã, mas o apelo de Trump pela evacuação de Teerã e a promessa de Israel de manter os ataques reduziram as expectativas de uma resolução rápida para o conflito. Na frente de dados, às 9h30 serão divulgados os preços de importados de maio, com previsão de queda de 0,2%, e as vendas no varejo no mesmo mês, que devem recuar 0,7%. Às 10h15, será conhecida a produção industrial de maio, com expectativa de leve alta de 0,1%. Já às 11h, saem os estoques empresariais de abril, que devem permanecer estáveis.
- Dow Jones Futuro: -0,51%
- S&P 500 Futuro: -0,48%
- Nasdaq Futuro: -0,49%
Abertura de mercados
Investidores voltam a demonstrar aversão ao risco nesta terça-feira diante dos temores de escalada no conflito entre Israel e Irã, que entrava em seu quinto dia, enquanto aguardam a divulgação de uma série de dados econômicos nos Estados Unidos e se posicionam para decisões de bancos centrais. No noticiário internacional, repercute o anúncio da Casa Branca na véspera de que o presidente dos EUA, Donald Trump, estava deixando a cúpula do G7, no Canadá, um dia antes do encerramento devido às tensões no Oriente Médio, conforme o grupo buscava unidade na abordagem ao conflito. Antes disso, Trump havia pedido a todos que se retirassem imediatamente de Teerã e reiterou que o Irã deveria ter assinado um acordo nuclear com os EUA, fomentando preocupações sobre o futuro da guerra. Para além do foco no conflito, os agentes financeiros também analisarão uma nova bateria de dados da maior economia do mundo, com destaque para as vendas no varejo de maio, às 9h30, a produção manufatureira de maio, às 10h15, e os estoques empresariais de abril, às 11h. Os mercados ainda se posicionam para a decisão de juros do Federal Reserve na quarta-feira, quando se espera que o banco central dos EUA deixe a taxa de juros inalterada mais uma vez. Na cena doméstica, o Banco Central do Brasil também anunciará sua decisão de política monetária na quarta, com as apostas divididas entre a manutenção dos juros em 14,75% e uma alta de 0,25 ponto percentual. Ainda no Brasil, as atenções se voltam para o impasse em torno da tentativa do governo de elevar as alíquotas do IOF, depois que a Câmara dos Deputados aprovou na segunda-feira o requerimento de urgência para votação de proposta legislativa que pode derrubar o novo decreto sobre o tema. (Reuters)
Principais índices em Nova York terminaram ontem com ganhos
Investidores em Wall Street tiveram uma segunda-feira mais positiva, com os preços do petróleo em baixa, enquanto se projetava que o conflito entre Irã e Israel, embora bastante intenso na troca de ataques aéreos, ficasse contido e não escalasse pelo Oriente Médio. “O mercado está se sentindo reconfortado com a perspectiva de que o conflito possa permanecer em modo de guerra limitada”, escreveu Krishna Guha, vice-presidente da Evercore ISI, em nota republicada pela CNBC. “Avaliamos que isso é possível, mas continuamos prevendo que o conflito durará algumas semanas e ainda vemos um risco elevado de escalada que engole a energia e atrai os EUA”.
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | 0,75 | 42.515,09 |
S&P 500 | 0,94 | 6.033,11 |
Nasdaq | 1,52 | 19.701,21 |
DIs: juros futuros encerraram sessão de ontem com baixas
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,880 | 0,040 |
DI1F27 | 14,165 | -0,005 |
DI1F28 | 13,560 | -0,040 |
DI1F29 | 13,465 | -0,070 |
DI1F31 | 13,610 | -0,070 |
DI1F32 | 13,670 | -0,060 |
DI1F33 | 13,670 | -0,070 |
DI1F35 | 13,660 | -0,070 |
Dólar comercial terminou ontem com baixa de 1,03%
O dólar voltou a cair diante do real, após a alta de sexta-feira, e foi ao menor patamar desde 4 de outubro, quando fechou com R$ 5,455. O movimento foi na mesma direção da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com menos 0,02%, aos 98,17 pontos.
- Venda: R$ 5,486
- Compra: R$ 5,485
- Mínima: R$ 5,485
- Máxima: R$ 5,538
Maiores baixas, altas e mais negociadas de ontem
Maiores baixas
Dia (%) | Valor (R$) | |
BRFS3 | -2,38 | 20,50 |
PRIO3 | -1,82 | 43,18 |
PETR4 | -0,98 | 32,21 |
MRFG3 | -0,71 | 25,00 |
BRAV3 | -0,48 | 20,68 |
Maiores altas
Dia (%) | Valor (R$) | |
MGLU3 | 6,71 | 9,54 |
CSNA3 | 6,05 | 8,42 |
EMBR3 | 5,34 | 69,99 |
VAMO3 | 5,17 | 4,88 |
COGN3 | 4,66 | 2,92 |
Mais negociadas
Negócios | Dia (%) | |
VALE3 | 68.467 | 3,26 |
PETR4 | 61.236 | -0,98 |
BBAS3 | 55.251 | 1,81 |
BBDC4 | 53.360 | 2,15 |
B3SA3 | 45.713 | 3,22 |
Ibovespa fechou ontem com alta de 1,49%, aos 139.255,91 pontos
- Máxima: 139.988,36
- Mínima: 137.212,47
- Diferença para a abertura: +2.043,28 pontos
- Volume: R$ 22,50 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (16): +1,49%
- Semana: +1,49%
- Junho: +1,63%
- 2T25: +6,91%
- 2025: +15,77%
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