Ibovespa Ao Vivo: Confira o que movimenta Bolsa, Dólar e Juros nesta segunda

A Cyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações disse no domingo que está em fase de assinaturas de Memorando de Entendimentos com a Tecnisa e demais sócios da Windsor para a compra de determinados imóveis por R$450 milhões. Em um comunicado ao mercado, a incorporadora e construtora informou que o acordo inclui terrenos integrantes do Loteamento Jardim das Perdizes, em São Paulo, e certificados de potencial adicional de construção. O memorando pelos imóveis detidos pela Windsor ainda prevê um pagamento adicional de até R$60 milhões, condicionado à performance comercial dos futuros empreendimentos. A operação necessita certas autorizações, tais como a aprovação prévia do Conselho Administrativo de Defesa Econômica. A Tecnisa detém participação de 52,175% do capital social da Windsor. (Reuters)

As regras da União Europeia que controlam o poder de grandes empresas de tecnologia e exigem que elas façam mais para monitorar o conteúdo na internet não fazem parte das negociações comerciais com os Estados Unidos, disse um porta-voz da Comissão Europeia nesta segunda-feira. “As legislações não serão alteradas. A DMA (Lei de Mercados Digitais) e a DSA (Lei de Serviços Digitais) não estão na mesa das negociações comerciais com os EUA”, disse o porta-voz Thomas Regnier em uma coletiva de imprensa.

• Dólar para 2025: R$ 5,70 (de R$ 5,72)
• Dólar para 2026: R$ 5,79 (de R$ 5,80)
• Dólar para 2027: R$ 5,75 (sem mudanças)
• Dólar para 2028: R$ 5,80 (sem alterações)

• PIB para 2025: 2,21% (sem mudanças)
• PIB para 2026: 1,87% (antes era 1,85%)
• PIB para 2027: 2,00% (sem alterações)
• PIB para 2028: 2,00% (sem mudanças)

• Selic para 2025: 15% (sem mudanças)
• Selic para 2026: 12,50% (sem alterações)
• Selic para 2027: 10,50% (o mesmo)
• Selic para 2028: 10% (sem alterações)

• IPCA para 2025: 5,20% de 5,24% da semana passada
• IPCA para 2026: 4,50% (sem mudanças)
• IPCA para 2027: 4,00% (sem alterações)
• IPCA para 2028: 3,83% (o mesmo do último relatório)

Palestinos no norte da Faixa de Gaza relataram uma das piores noites de bombardeio israelense em semanas, depois que os militares emitiram ordens de retirada em massa na segunda-feira, enquanto as autoridades israelenses estavam em Washington para um novo esforço de cessar-fogo do governo Trump. Um dia depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, pediu o fim da guerra de 20 meses, um confidente do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu é esperado na Casa Branca para conversas sobre um cessar-fogo em Gaza, Irã e possíveis acordos diplomáticos regionais mais amplos. Mas, no terreno do enclave palestino, não havia sinal de que os combates estariam diminuindo. “As explosões não paravam; eles bombardearam escolas e casas. Parecia um terremoto”, disse Salah, 60 anos, pai de cinco filhos, da Cidade de Gaza. “Nos noticiários, ouvimos que um cessar-fogo está próximo, mas no terreno vemos mortes e ouvimos explosões.” Os tanques israelenses entraram nas áreas orientais do subúrbio de Zeitoun, na Cidade de Gaza, e bombardearam várias áreas no norte, enquanto aeronaves bombardearam pelo menos quatro escolas depois de ordenar que centenas de famílias abrigadas saíssem, segundo os moradores.

O crescimento somente em março foi revisado para cima, para 0,4%, em relação a uma leitura anterior de 0,2%, informou o escritório.

O Canadá revogou seu imposto sobre serviços digitais voltado para empresas de tecnologia dos Estados Unidos no domingo, poucas horas antes de entrar em vigor, em uma tentativa de avançar nas negociações comerciais com os Estados Unidos. O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, e o presidente dos EUA, Donald Trump, retomarão as negociações comerciais para chegar a um acordo até 21 de julho, informou o Ministério das Finanças do Canadá em um comunicado. Trump cancelou abruptamente as negociações comerciais na sexta-feira por causa do imposto direcionado às empresas de tecnologia dos EUA, dizendo que era um “ataque flagrante”. Ele reiterou seus comentários no domingo, prometendo estabelecer uma nova taxa tarifária sobre os produtos canadenses na próxima semana, o que ameaçou levar as relações entre os EUA e o Canadá de volta ao caos após um período de relativa calma.

Os preços do petróleo operam perto da estabilidade, já que a redução dos riscos geopolíticos no Oriente Médio e a perspectiva de outro aumento na produção da OPEP+ em agosto impulsionaram a perspectiva de oferta. As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta e caminham para o primeiro ganho mensal em quatro meses, devido à forte demanda no curto prazo.

Os mercados europeus operam de forma mista nesta segunda-feira, com a entrada em vigor do acordo comercial entre o Reino Unido e os EUA, negociado no mês passado. O pacto prevê a redução das tarifas sobre carros britânicos de 27,5% para 10% e elimina tarifas sobre produtos aeroespaciais, como motores e peças de aeronaves. No entanto, o Reino Unido ainda mantém uma tarifa básica de 10%, e um acordo específico para zerar tarifas sobre os principais produtos siderúrgicos ainda está pendente.

• STOXX 600: -0,04%
• DAX (Alemanha): -0,22%
• FTSE 100 (Reino Unido): +0,01%
• CAC 40 (França): +0,06%
• FTSE MIB (Itália): -0,03%

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem direção única, enquanto os investidores analisavam detalhes sobre as negociações comerciais e uma série de dados, incluindo os números da produção industrial da Coreia do Sul e do Japão em maio e as leituras do índice de gerentes de compras (PMI) da China em junho. A atividade industrial da China contraiu pelo terceiro mês consecutivo em junho, alimentando esperanças de mais estímulos para amortecer o impacto das interrupções comerciais em curso entre a superpotência e os EUA.

• Shanghai SE (China), +0,59%
• Nikkei (Japão): +0,84%
• Hang Seng Index (Hong Kong): -0,87%
• Kospi (Coreia do Sul): +0,52%
• ASX 200 (Austrália): +0,33%

Os índices futuros dos EUA operam em alta nesta segunda-feira (30), estendendo os ganhos da véspera, em meio ao progresso nas negociações comerciais entre o governo Trump e seus principais parceiros. As bolsas americanas atingiram recordes na última semana, impulsionadas pela redução das tensões geopolíticas, sinais de resiliência da economia e apostas em cortes de juros pelo Fed diante de uma inflação contida. Com o prazo de 9 de julho se aproximando, avançam as negociações comerciais lideradas por Trump com China e União Europeia.

• Dow Jones Futuro: +0,49%
• S&P 500 Futuro: +0,42%
• Nasdaq Futuro: +0,63%

Falas de autoridades devem ficar no radar dos investidores nacionais nesta segunda-feira, enquanto o exterior segue acompanhando discussões comerciais e na espera por dados de emprego dos Estados Unidos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa a partir das 11h da cerimônia de lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2025/2026. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também participa do evento. À tarde, o ​​​diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, participa de evento organizado pelo Conselho Executivo do Banco Central Europeu em função do ECB Forum on Central Banking 2025, em Sintra, Portugal. Enquanto isso, no exterior, as ações mundiais permaneciam pouco abaixo de máximas recordes uma vez que a retomada de negociações comerciais entre EUA e Canadá impulsionava o apetite por risco. O Canadá disse no domingo que revogou seu imposto sobre serviços digitais em uma tentativa de avançar com as negociações comerciais, dobrando-se à pressão do presidente dos EUA, Donald Trump. Já o dólar recuava com a perspectiva de os dados de emprego dos EUA nesta semana conduzirem a um corte de juros mais cedo pelo Federal Reserve. (Reuters)

Investidores em Wall Street tiveram um dia e tanto. Se animaram com uma inflação PCE, a preferida do Federal Reserve, mais comportada, embora ainda acima da meta de 2%, mostrando que ainda não houve impacto significativo das tarifas; e com o anúncio sem maiores detalhes de um acordo comercial “assinado” com a China, de acordo com o presidente dos EUA, Donald Trump. No final do pregão, um susto: Trump disse ter encerrado as negociações com o Canadá, o que fez os índices devolverem os ganhos, antes de voltarem a subir.  Mesmo sem um catalisador realmente sustentável, há uma animação para levar os principais índices às máximas históricas. “Os mercados estavam em uma sensação de estagnação”, disse à CNBC Rick Rieder, diretor de investimentos da BlackRock para renda fixa global. “Há tanto dinheiro querendo entrar no mercado. E eu acho que, se não houver notícias negativas, a atração gravitacional natural recai sobre todos esses ativos”.

O dólar voltou a cair, a segunda baixa seguida diante do real. O movimento foi na direção contrária da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais 0,24%, aos 97,38 pontos. Semana terminou com baixa acumulada de 0,79%.

• Venda: R$ 5,483
• Compra: R$ 5,483
• Mínima: R$ 5,460
• Máxima: R$ 5,504

Maiores baixas

Maiores altas

Mais negociadas

• Máxima: 137.208,57
• Mínima: 136.468,56
• Diferença para a abertura: -248,10 pontos
• Volume: R$ 16,80 bilhões

Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:

• Segunda-feira (23): -0,41%
• Terça-feira (24): +0,45%
• Quarta-feira (25): -1,02%
• Quinta-feira (26): +1,01%
• Sexta-feira (27): -0,18%
• Semana: -0,18%
• Junho: -0,12%
• 2T25: +5,07%
• 2025: +13,79%

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