Ibovespa hoje
- Mercados analisam dados de Brasil e EUA em meio à incerteza tarifária.
- Dívida pública bruta fica em 75,9% do PIB em março, mostra BC.
- Santander (SANB11) lucra R$ 3,86 bi no 1º trimestre, alta anual de 27,8%.
- Day trade hoje: confira o que esperar de mini dólar e mini-índice.
Confira as últimas dos mercados
China cria lista secreta de isenção de tarifas para produtos dos EUA, diz agência
Dívida pública bruta fica em 75,9% do PIB em março, mostra BC
A dívida pública bruta do Brasil como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) chegou a 75,9% em março, de 76,1% no mês anterior, informou o Banco Central nesta quarta-feira. No mês, o setor público consolidado registrou um superávit primário de R$3,588 bilhões. Economistas consultados em pesquisa da Reuters esperavam saldo positivo de R$1,5 bilhão.
Presidente da China diz que economia do país deve se adaptar às mudanças externas
O presidente da China, Xi Jinping, pediu nesta quarta-feira uma ação para se ajustar às mudanças no ambiente internacional enquanto o país elabora planos econômicos para os próximos cinco anos, informou a agência estatal Xinhua. A guerra comercial global do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, abalou os mercados financeiros e alimentou os temores de uma recessão, já que a escalada das tarifas entre as duas maiores economias do mundo ameaça interromper as cadeias de suprimentos e uma ampla gama de setores. “É importante ter uma visão prospectiva das mudanças no cenário internacional e seu impacto sobre a China”, disse Xinhua citando Xi em um simpósio em Xangai sobre o desenvolvimento econômico e social durante o 15º período do plano quinquenal de 2026 a 2030. “O país deve ajustar e otimizar sua estrutura econômica de acordo”, disse Xi, que não mencionou a guerra comercial em curso com os Estados Unidos. (Reuters)
Demanda estrangeira por ativos dos EUA diminuirá, a menos que dólar recue mais, diz Goldman Sachs
O apetite dos investidores estrangeiros por ativos dos Estados Unidos pode diminuir, a menos que o dólar se desvalorize ainda mais, disse o economista-chefe do Goldman Sachs, Jan Hatzius, alertando que uma trajetória descendente é esperada mesmo na ausência de uma desaceleração econômica significativa. “O dólar ainda está muito valorizado… Espero que os investidores estrangeiros estejam menos dispostos a continuar aumentando a participação dos EUA em seus portfólios”, disse Hatzius em uma entrevista. Hatzius disse que, embora os EUA mantenham vantagens importantes, como tendências de produtividade mais altas em comparação com a Europa, o desempenho relativo do país está começando a se desgastar, e isso provavelmente se mostrará mais claramente nos mercados de câmbio. Os EUA têm um déficit em conta corrente de mais de um trilhão de dólares, o que significa que o país depende da demanda externa para financiar seu déficit comercial, disse Hatzius. (Reuters)
Consignado privado já concedeu R$8,9 bi em empréstimos, diz Luiz Marinho
O programa de crédito consignado privado já concedeu R$8,9 bilhões em empréstimos para trabalhadores com carteira assinada, disse nesta quarta-feira o ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Durante entrevista ao programa “Bom Dia, Ministro”, do CanalGov, Marinho disse ainda que o governo vê com simpatia a redução da jornada máxima de trabalho permitida por lei para 40 horas semanais, ao mesmo tempo que apontou que o local de debate para esta pauta é o Congresso Nacional, não o governo.
100 dias de Trump: dólar; -11%; Nasdaq, -7%; S&P 500, -5,4% e ouro +26%; e agora?
Ouro renova máximas, dólar futuro testa suportes e bolsas tentam recuperar fôlego.
Formação de estoques antes de tarifas devem ter prejudicado economia dos EUA no 1º trimestre
A economia dos Estados Unidos provavelmente estagnou ou até mesmo contraiu no primeiro trimestre, em meio a uma enxurrada de produtos importados por empresas ansiosas para evitar custos mais altos, ressaltando a natureza perturbadora da política tarifária muitas vezes caótica do presidente Donald Trump. O relatório do Produto Interno Bruto (PIB) do Departamento de Comércio a ser divulgado nesta quarta-feira, no entanto, deve exagerar as perspectivas sombrias da economia. Coincidindo com os 100 dias de mandato de Trump, esse relatório reforçará a crescente desaprovação dos norte-americanos em relação à forma como ele vem lidando com a economia até o momento. Trump garantiu a vitória em novembro passado devido à angústia dos eleitores em relação à economia, especialmente a inflação. A confiança do consumidor está perto de mínimas de cinco anos e o sentimento empresarial despencou, enquanto as companhias aéreas retiraram suas previsões financeiras para 2025, citando a incerteza sobre os gastos com viagens não essenciais por causa das tarifas, que os economistas alertaram que aumentarão os custos para empresas e famílias.
Santander (SANB11) lucra R$ 3,86 bi no 1º trimestre, alta anual de 27,8%
O banco divulgou seu balanço na manhã desta quarta-feira, 30.
Iguatemi (IGTI11) tem lucro de R$ 113,9 mi no 1T25, alta de 5,1% e acima do esperado
A receita líquida ajustada da operadora de shopping centers totalizou R$ 330 milhões no período, expansão de 8,5% em relação ao primeiro trimestre de 2024.
WEG (WEGE3) tem lucro 16,4% maior no 1º tri
A WEG anunciou nesta quarta-feira lucro líquido nos três primeiros meses do ano de R$1,54 bilhão, crescimento de 16,4% sobre o desempenho do primeiro trimestre de 2024, mas abaixo do esperado pelo mercado. A fabricante de motores elétricos e dispositivos eletrônicos industriais teve um resultado operacional medido pelo Ebitda de R$2,17 bilhões, expansão de 22,8% na comparação anual, com a margem passando de 22% para 21,6%. Analistas, em média, esperavam lucro líquido de R$1,78 bilhão para a Weg no primeiro trimestre, e Ebitda de R$2,37 bilhões, segundo dados da Lseg. A companhia teve faturamento líquido de R$10,08 bilhões no período, crescimento anual de 25,5%, mas também abaixo dos R$10,49 bilhões esperados pelo mercado, em média, segundo a Lseg.
Atividade industrial da China passa a contrair em abril com tarifas de Trump
A atividade industrial da China contraiu em abril no ritmo mais rápido em 16 meses, segundo uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira, mantendo vivos os apelos por mais estímulos já que o pacote de tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, interrompeu dois meses de recuperação. A leitura contrasta com a convicção das autoridades chinesas de que a segunda maior economia do mundo está bem posicionada para absorver o choque comercial dos EUA e sugere que a demanda doméstica continua fraca, já que os proprietários de fábricas lutam para encontrar compradores alternativos no exterior. Os fabricantes vinham adiantando as remessas em antecipação aos impostos, mas a chegada dos impostos pôs fim a essa estratégia – pressionando as autoridades para que finalmente abordem o reequilíbrio da economia. O Índice de Gerentes de Compras (PMI) oficial da China caiu para 49,0 em abril, contra 50,5 em março, de acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas, a leitura mais baixa desde dezembro de 2023 e abaixo da expectativa de 49,8 em uma pesquisa da Reuters.
Índice EWZ sobe 0,13% na pré-abertura dos EUA
Barris de petróleo e minério de ferro recuam
Os preços do petróleo caíram levemente nas negociações iniciais da manhã asiática de quarta-feira, à medida que as políticas tarifárias erráticas do presidente Donald Trump levantaram preocupações sobre o enfraquecimento do crescimento econômico global e da demanda por combustíveis.
- Petróleo WTI, -0,74%, a US$ 59,97 o barril
- Petróleo Brent, -0,78%, a US$ 63,75 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -0,78%, a 703.500 iuanes (US$ 96,77)
Mercados da Europa sobem na maioria
O índice Stoxx 600 da Europa subiu 0,4%, com as ações do UBS Group AG em alta após seu lucro líquido superar as estimativas, já que mercados voláteis aumentaram os lucros de negociação. As ações do Societe Generale SA subiram 5%, beneficiando-se também de um aumento nas negociações de ações. A economia da Alemanha cresceu 0,2% no primeiro trimestre, de acordo com as expectativas.
- STOXX 600: +0,36%
- DAX (Alemanha): +0,56%
- FTSE 100 (Reino Unido): +0,11%
- CAC 40 (França): +0,50%
- FTSE MIB (Itália): -0,50%
Bolsas da Ásia fecham dia de forma mista
Os mercados da Ásia-Pacífico apresentaram um desempenho misto na quarta-feira, enquanto investidores analisavam uma série de dados econômicos importantes na região. O índice Nikkei 225 do Japão subiu 0,57%, fechando a 36.045,38, enquanto o Topix avançou 0,63%, fechando a 2.667,29. O Kospi da Coreia do Sul caiu 0,34%, fechando a 2.556,61, e o Kosdaq perdeu 1,27%, fechando a 717,24.
- Shanghai SE (China), +0,69%
- Nikkei (Japão): +0,57%
- Hang Seng Index (Hong Kong): +0,51%
- Kospi (Coreia do Sul): -0,34%
- ASX 200 (Austrália): +0,64%
EUA: índices futuros oscilam antes de novos dados
Na manhã desta quarta-feira (30), os futuros de NY parecem interromper um rali de seis dias nas ações dos EUA, com os contratos do S&P 500 e do Nasdaq 100 recuando e Dow Jones oscilando. A Super Micro Computer caiu 15% nas negociações após o horário de mercado, antes dos resultados de grandes empresas de tecnologia, como Microsoft e Meta. A reação positiva dos índices, na terça, veio após comentários do Secretário do Comércio, Howard Lutnick à CNBC, sobre um anúncio de acordo comercial dos EUA que acontecerá em breve, sem especificar o país. “Estamos começando a ver padrões emergindo sobre como a guerra comercial afetará diferentes setores de maneiras diferentes”, disse Beatrice Guedj, chefe de pesquisa da Swiss Life Asset Managers em Paris.
- Dow Jones Futuro: +0,08%
- S&P 500 Futuro: -0,25%
- Nasdaq Futuro: -0,44%
Abertura de mercados
Investidores voltam suas atenções nesta quarta-feira para uma ampla bateria de dados econômicos a ser divulgada no Brasil e nos Estados Unidos, com mais balanços corporativos também no radar, à medida que buscam indícios sobre os efeitos das mudanças na política comercial da maior economia do mundo. Na cena doméstica, os destaques serão números do resultado primário de março, divulgados pelo Banco Central às 8h30, bem como da taxa de desemprego e dos dados de juros e spread de março, com publicação pelo IBGE e pelo BC, ambos às 9h. À tarde, ficam no radar os números de abertura de vagas formais de emprego do Ministério do Trabalho e Emprego, e da dívida pública ambos de março e às 14h30. O mercado nacional ainda estará de olho em novos comentários do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, que participará da abertura do evento de inovação financeira Lift Day, ao lado de outros diretores da autarquia, às 9h15. No exterior, o foco estará em torno de dados dos EUA, incluindo números do relatório de emprego da ADP sobre o setor privado para abril, às 9h15; do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, às 9h30; e do índice PCE — o indicador preferido de inflação do Federal Reserve — para março, às 11h. Os agentes financeiros ainda estarão atentos a qualquer indício de impactos iniciais das novas tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, que têm abalado os mercados financeiros globais desde o anúncio do “Dia da Libertação”, em 2 de abril. (Reuters)
Principais índices em Nova York terminaram ontem com ganhos
Investidores em Wall Street ficaram de olho nos andamentos das negociações comerciais e dos balanços corporativos. Algumas empresas foram bem, outras nem tanto, como é usual. Apesar disso, há alertas. A GM lucrou mais que o esperado, mas cancelou guidance com incertezas sobre tarifas. A Coca-Cola até superou o lucro, mas receita decepcionou e a empresa cortou projeções para 2025. O HSBC lucrou mais do que o esperado. A British Petroleum (BP) lucrou menos que o esperado. Amanhã, as grandes big techs entram no jogo da temporada. No campo comercial, o secretário de Comércio, Howard Lutnick, disse à CNBC0, sem nomear o país, que avançou em um acordo: “tenho um acordo fechado, fechado, fechado, fechado, mas preciso esperar que o primeiro-ministro e o parlamento deem sua aprovação, o que espero em breve”.
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | 0,73 | 40.522,67 |
S&P 500 | 0,58 | 5.560,74 |
Nasdaq | 0,55 | 17.461,32 |
DIs: juros futuros fecharam sessão de ontem de forma mista
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,690 | 0,015 |
DI1F27 | 13,945 | 0,040 |
DI1F28 | 13,550 | 0,010 |
DI1F29 | 13,640 | 0,000 |
DI1F31 | 13,910 | -0,020 |
DI1F32 | 13,980 | -0,030 |
DI1F33 | 14,000 | -0,030 |
DI1F34 | 13,970 | -0,060 |
DI1F35 | 13,970 | -0,050 |
Dólar comercial terminou ontem com baixa de 0,31%
O dólar conseguiu a oitava queda seguida diante do real – e contando. O movimento foi na direção contrária da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais 0,26%, aos 99,26 pontos.
- Venda: R$ 5,631
- Compra: R$ 5,630
- Mínima: R$ 5,620
- Máxima: R$ 5,762
Maiores baixas, altas e mais negociadas de ontem
Maiores baixas
Dia (%) | Valor (R$) | |
AZUL4 | -10,77 | 1,74 |
CXSE3 | -4,24 | 16,02 |
EZTC3 | -4,12 | 13,51 |
NTCO3 | -3,92 | 9,55 |
MRVE3 | -3,80 | 5,83 |
Maiores altas
Dia (%) | Valor (R$) | |
PCAR3 | 8,00 | 4,59 |
COGN3 | 3,93 | 2,56 |
PRIO3 | 2,51 | 34,66 |
RAIZ4 | 2,23 | 1,83 |
YDUQ3 | 1,93 | 14,30 |
Mais negociadas
Negócios | Dia (%) | |
AZUL4 | 62.666 | -10,77 |
ITUB4 | 46.841 | 0,80 |
PETR4 | 39.542 | 0,53 |
JBSS3 | 38.384 | -2,80 |
PRIO3 | 35.647 | 2,51 |
Ibovespa fechou ontem com alta de 0,06%, aos 135.092,99 pontos
- Máxima: 136.149,74
- Mínima: 134.898,67
- Diferença para a abertura: +77,10 pontos
- Volume: R$ 23,10 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (28): +0,21%
- Terça-feira (29): +0,06%
- Semana: +0,26%
- Abril: +3,71%
- 2T25: +3,71%
- 2025: +12,31%
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