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Ecdise e disecdise em serpentes é um processo natural, mas que requer atenção – Portal Cães e Gatos

As serpentes são animais cada vez mais comuns na vida do médico-veterinário e da população geral. No passado, esses eram animais “impopulares”, comumente associadas como seres de má índole, peçonhentas, sorrateiras, escorregadias e traiçoeiras, muitas vezes associadas na mídia popular com vilões e antagonistas em histórias. Entretanto, a pouco a pouco passaram a ser bem […]

As serpentes são animais cada vez mais comuns na vida do médico-veterinário e da população geral. No passado, esses eram animais “impopulares”, comumente associadas como seres de má índole, peçonhentas, sorrateiras, escorregadias e traiçoeiras, muitas vezes associadas na mídia popular com vilões e antagonistas em histórias.

Entretanto, a pouco a pouco passaram a ser bem vistos entre pessoas, se tornando logo um pet popular pelo mundo.

No Brasil, grande parte das serpentes em cativeiro pertencem ao plantel de zoológicos ou à laboratórios que pesquisam acerca desses animais, mas, lentamente, se tornam animais de estimação mais comuns na população.

Sendo assim, é necessário cada vez mais espalhar o conhecimento sobre eles, visto que são muito diferentes de grande parte dos pets mais típicos.

Dentre as diferenças das serpentes, um processo muito normal e que se destaca é a ecdise. A ecdise é um processo fisiológico comum para artrópodes, nematóides e répteis, sendo popularmente conhecida como a “troca de pele”.

O processo ocorre para renovação da epiderme, descartando pele danificada ou parasitada, e para manutenção da continuidade do crescimento do animal, visto que as escamas, por serem pouco elásticas, não permitem o crescimento pleno, sendo necessária sua substituição.

Nos répteis, a ecdise é controlada pelas glândulas tireoidianas e ocorre a partir da replicação celular de parte da epiderme que, em seguida, rompe a camada de pele antiga e a substitui.

Cobra laranja em um tronco
Após a ecdise as serpentes ficam com uma pele mais vívida e brilhante (Foto: Reprodução)

Nas serpentes, a ecdise é, para maioria das espécies, periódica e completa, ou seja, as serpentes trocam toda a pele durante sua ecdise, diferente dos lagartos, quelônios e algumas serpentes maiores (como a anaconda).

Frequentemente, o processo pode ser acompanhado pela coloração do animal: logo após o animal fica com uma pele mais vívida e brilhante; após algum tempo, ela se torna progressivamente mais enfadonha e comum; e pouco antes do início da ecdise a pele fica com aparência nebulosa.

Um dos pontos de maior importância no manejo de répteis no geral é atender suas exigências em relação à fatores abióticos do ambiente, que são extremamente importantes para a fisiologia das serpentes e a ecdise, se destacando o cuidado com a temperatura e umidade.

Cada espécie possui uma faixa de temperatura e umidade ideais. O controle da primeira, normalmente, é alcançado a partir do uso de lâmpadas, aquecedores ou placas de aquecimento no recinto, enquanto a manutenção da umidade pode ser feita com borrifadores de água ou umidificadores, sendo recomendado o uso de termostato para medir e manter esses os fatores em faixa adequada.

Confira a coluna completa “Ecdise e Disecdise em serpentes ”, na íntegra e sem custo, acessando a página 54 da edição de setembro (nº 313) da Revista Cães e Gatos.

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