O corpo de Juliana Marins, que morreu durante uma trilha na Indonésia, será transportado para Dubai nesta terça-feira e, no dia seguinte, para o Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela companhia aérea Emirates no início da tarde desta segunda-feira. A empresa alegou restrições operacionais para justificar o atraso no translado.
“A Emirates confirma que o corpo de Juliana Marins, cidadã brasileira que faleceu na Indonésia, será transportado para Dubai em 1º de julho e, posteriormente, para o Rio de Janeiro em 2 de julho. A companhia aérea priorizou a coordenação com as autoridades relevantes e outras partes envolvidas na Indonésia para facilitar o transporte, no entanto, restrições operacionais tornaram inviáveis os preparativos anteriores”, diz a nota.
No domingo, a família havia lamentado as dificuldades no processo de repatriação do corpo. Mariana Marins usou as redes sociais para cobrar a Emirates pelo atraso no traslado. Segundo a irmã de Juliana, os restos mortais não foram embarcados sob a alegação de superlotação no compartimento de bagagem.
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— O voo que traria Juliana já estava confirmado, com tudo pago e acertado, sairia de Bali no domingo, às 19h45. Porém, misteriosamente, o compartimento de bagagem ficou “lotado”, e a Emirates disse que só traria Juliana em outro voo se fosse até São Paulo, sem se responsabilizar pela chegada dela ao Rio. Está muito difícil — lamentou Mariana Marins ao GLOBO.
Nesta segunda-feira, após o comunicado da Emirates informando que o embarque para Dubai seria nesta terça-feira e só posteriormente para o Rio, Mariana se manifestou novamente:
— O ruim é que esse voo fará Juliana ficar 27 horas em uma conexão em Bali.
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Também nesta segunda-feira, a família de Juliana acionou a Defensoria Pública da União, pedindo que a Justiça Federal autorize uma nova autópsia assim que o corpo chegar ao Brasil. A autópsia anterior, realizada no Hospital Bali Mandara, em Denpasar, na Indonésia, concluiu que a causa da morte foi trauma, com fraturas, lesões em órgãos internos e hemorragia intensa. De acordo com o médico legista Ida Bagus Alit, responsável pelo procedimento, a morte ocorreu cerca de 20 minutos após o trauma, mas ainda não está claro qual das quedas foi fatal.