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Americana Ashlie Saffire ministra palestra sobre alimentação enteral em pacientes críticos no Cat In Rio

A décima edição do Cat In Rio, evento realizado no Rio de Janeiro entre os dias 6 a 8 de agosto, está reunindo palestrantes de renome nacional e internacional na Medicina Felina. Um deles é a Presidente da FelineVMA, Ashlie Saffire, que foi a responsável por ministrar uma série de palestras no primeiro dia do […]

A décima edição do Cat In Rio, evento realizado no Rio de Janeiro entre os dias 6 a 8 de agosto, está reunindo palestrantes de renome nacional e internacional na Medicina Felina.

Um deles é a Presidente da FelineVMA, Ashlie Saffire, que foi a responsável por ministrar uma série de palestras no primeiro dia do congresso, uma delas sobre nutrição enteral em pacientes críticos felinos.

Durante a apresentação a profissional abordou as aplicações, vantagens e desvantagens das sondas nasogástricas, nasoesofágicas e esofágicas na prática clínica de felinos.

Sondas nasoesofágicas e nasogástricas

De acordo com Ashlie, as sondas nasoesofágicas e nasogástricas devem ser utilizadas por curtos períodos, que variam de três a cinco dias.

Elas são uma alternativa acessível, fácil de utilizar e não requerem anestesia para a sua colocação. Contudo, devido ao diâmetro menor, somente podem ser usadas com dietas líquidas.

“Por mais que esse tipo de sonda não necessite de anestesia, eu costumo usar algumas medicações, como a Gabapentina, antes da aplicação para deixar o animal mais relaxado e também aplico anestésico local”, citou.

Além disso, a médica-veterinária esclareceu que durante a passagem da sonda não deve existir resistência, caso ocorra, é recomendado recomeçar.

Com relação as contraindicações, a técnica não é indicada para animais com algum tipo de doença nas vias respiratórias superiores, traumas em região de face, vômitos incessantes e distúrbios de coagulação.

Sonda esofágica

Diferente da anterior, Ashlie explicou que a sonda esofágica é indicada para períodos mais longos, que podem chegar a meses.

Esse diferencial permite, inclusive, que o animal possa receber cuidados em casa, algo que não é recomendado com as sondas nasogástricas ou nasoesofágicas.

Outra vantagem é a espessura do tubo, que possibilita até a administração de medicações, e a fácil remoção sem anestesia. Porém, no momento de passá-la pela primeira vez o animal deve estar anestesiado.

Na palestra, a médica-veterinária ainda demonstrou as contraindicações dessa opção.

“A sonda esofágica não é indicada para animais com doenças esofágicas, com alto risco anestésico, distúrbios de coagulação e capacidade mental reduzida”, explicou.

Para finalizar, pontuou as possíveis complicações da técnica, como vômitos, diarréias e outros distúrbios gastrointestinais, que podem ser ocasionados por excesso de volume e alimentação inadequada.

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