Como regra geral, Humbert acredita que os dispositivos não pertencem às mesas dos restaurantes, com exceções para reuniões de negócios e refeições individuais. No entanto, sendo uma especialista em etiqueta moderna, muitas vezes com o seu próprio telefone na mão, ela reconhece que eles são uma grande parte da vida contemporânea.
“Eu nunca diria ‘nunca fique ao telefone’ ou que sou anti-telefone”, diz Humbert, autor de O que eu faço?: Todas as perguntas sobre etiqueta de casamento respondidas. Em vez disso, deveríamos evoluir em nosso mundo acelerado sem perder o contato com a bondade e o respeito. “O ponto principal da etiqueta é como posso fazer a outra pessoa se sentir valorizada e confortável na minha presença?”
Os clientes nem sempre estão preparados para o sucesso nesse departamento, especialmente quando muitos restaurantes implementam códigos QR de mesa em vez de menus de papel. Se a primeira coisa que você faz ao se sentar é percorrer o telefone para selecionar uma bebida, quem pode culpá-lo por deixá-la de fora e talvez responder uma mensagem de texto ou verificar a contagem semelhante naquele Reel hilariante que você fez?
Uma maneira de resistir ao impulso de colocar a tecnologia em primeiro lugar é criar o hábito de guardar os dispositivos. (Isso também vale para colocar relógios inteligentes no modo filme.)
“Sempre que estou prestes a entrar em algum lugar novo, a primeira coisa que faço é tirar meus fones de ouvido e guardá-los, e guardo meu telefone”, diz Humbert. “Mesmo que eu tenha que pegar meu telefone de volta para verificar uma reserva ou avisar um amigo que consegui uma mesa, certifico-me de que minhas mãos, ouvidos e olhos estejam completamente livres quando entro em uma sala.”
Esse conselho também se traduz situacionalmente. Depois de terminar de navegar e decidir o que pedir, tirar uma foto rápida do seu coquetel ou sempre que um garçom se aproximar da mesa para fazer o check-in, pense nisso como entrar em um novo espaço e guarde o telefone. Se precisar de ajuda para tornar essa máquina de distração mais invasiva, Humbert conta com um truque que um amigo lhe contou. “Se você não pegasse um livro para ler naquela hora, você também pegaria seu telefone?’”
