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Confira os pontos de suporte e resistência para esta quarta (25)

Na terça-feira (24), o dólar à vista encerrou o dia em leve alta de 0,28%, cotado a R$5,5194, após ter operado abaixo dos R$5,50 pela manhã. O movimento foi influenciado por uma combinação de fatores internos e externos.  No cenário global, o anúncio de cessar-fogo entre Israel e Irã, feito pelo presidente dos EUA, Donald […]

Na terça-feira (24), o dólar à vista encerrou o dia em leve alta de 0,28%, cotado a R$5,5194, após ter operado abaixo dos R$5,50 pela manhã. O movimento foi influenciado por uma combinação de fatores internos e externos. 

No cenário global, o anúncio de cessar-fogo entre Israel e Irã, feito pelo presidente dos EUA, Donald Trump, reduziu a aversão ao risco e levou à queda do dólar frente a outras moedas, além de impulsionar os mercados acionários. 

No Brasil, no entanto, investidores aproveitaram as cotações mais baixas para recompor posições em dólar. Pesou ainda no câmbio a decisão do Banco Central de realizar dois leilões cambiais nesta quarta-feira (25), além da divulgação da ata do Copom, que sinalizou uma pausa prolongada no ciclo de alta da Selic para avaliar seus efeitos sobre a inflação.

Para os traders que operam o minidólar, o dia foi de atenção redobrada à movimentação do câmbio em meio ao cenário internacional mais ameno, mas com agenda local carregada. A expectativa em torno das atuações do Banco Central e os possíveis efeitos sobre a liquidez podem gerar oscilações pontuais nos próximos pregões. 

Além disso, declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no Congresso dos EUA, seguem no radar, com foco em eventuais sinalizações sobre o início de um ciclo de corte de juros. Esses elementos tendem a impactar diretamente o comportamento dos contratos futuros de dólar negociados na B3.

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Os contratos futuros de minidólar (WDON25), com vencimento em julho, encerraram a última sessão com valorização de 0,26%, aos 5.519,5 pontos.

Análise do gráfico de 15 minutos

No gráfico de 15 minutos, o ativo voltou a apresentar topos e fundos ascendentes, rompendo a linha de tendência de baixa (LTB) do canal macro e indicando retomada da alta no curtíssimo prazo. O fechamento acima das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos reforça esse cenário.

Para o pregão desta quarta-feira (25), os principais pontos de suporte estão em 5.512/5.505,5 (1), 5.497/5.492 (2) e 5.485/5.480 (3). Já as resistências estão localizadas em 5.530/5.541,5 (1), 5.554/5.567,5 (2) e 5.579/5.588 (3). 

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Para seguir avançando, será necessário que o minidólar rompa de forma consistente a resistência em 5.530/5.541,5, região que coincide com topos anteriores e tende a funcionar como um obstáculo relevante no curto prazo. 

A superação dessa faixa pode sinalizar continuidade do movimento de alta iniciado na última sessão, impulsionando o fluxo comprador e abrindo caminho para a próxima zona de resistência em 5.554/5.567,5, onde o mercado poderá encontrar novo ponto de decisão.

Caso o fluxo comprador se mantenha forte, o ativo poderá ainda mirar o topo mais longo em 5.579/5.588, que representa uma região de maior memória de preço e onde o mercado pode passar por realização parcial.

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Por outro lado, caso o ativo perca força e rompa o suporte em 5.512/5.505,5, o cenário pode se inverter rapidamente, favorecendo a retomada do viés de baixa no curtíssimo prazo. 

A quebra dessa faixa pode intensificar o fluxo vendedor, com potenciais alvos nos suportes intermediários em 5.497/5.492, região que já funcionou como fundo recente. Se esse patamar também for perdido, o minidólar poderá buscar o suporte mais crítico em 5.485/5.480, o que configuraria uma reversão mais clara da estrutura de alta observada no gráfico de 15 minutos.

No gráfico diário, o minidólar ainda apresenta tendência de baixa, com o preço abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, ambas com inclinação negativa. No entanto, o distanciamento atual em relação à média de 21 pode abrir espaço para um movimento corretivo de alta nos próximos pregões. 

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Para retomar a trajetória de baixa, será necessário romper o suporte em 5.480, com alvo em 5.377/5.341. Já uma quebra da resistência em 5.529,5/5.543 poderá dar fôlego ao movimento de alta, projetando alvos em 5.611/5.631 e, posteriormente, em 5.676. O IFR (14), em 37,67, aproxima-se de uma zona de sobrevenda, o que pode favorecer essa possível correção.

Fonte: Nelogica. Gráfico 15 minutos. Elaboração Rodrigo Paz

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Dólar futuro (WDON25): Gráfico de 60 minutos

No gráfico intraday de 60 minutos, o minidólar também reforça o movimento de alta observado no curtíssimo prazo, com o ativo fechando acima das médias móveis de 9 e 21 períodos, após testá-las como suporte ao longo da última sessão. 

Esse comportamento sugere que os compradores voltaram a atuar com força nessas regiões, sustentando o preço em patamar mais elevado. O próximo desafio será o rompimento da resistência em 5.534/5.538, que representa uma zona importante de topo anterior. 

Caso esse rompimento se concretize com volume, o ativo poderá ganhar tração para buscar as próximas faixas de resistência em 5.564,5/5.579,5, com alvo mais longo em 5.601/5.612, nível técnico relevante onde também se encontra a média móvel de 200 períodos, que costuma funcionar como uma barreira adicional à continuidade da alta.

Por outro lado, caso o ativo perca força e volte a ser pressionado pela ponta vendedora, a perda do suporte em 5.485/5.480 poderá marcar uma reversão do cenário positivo atual, abrindo espaço para correções mais amplas. 

Abaixo desse patamar, o fluxo vendedor tende a se intensificar, com projeções de queda até as faixas de suporte em 5.446,5/5.431,5 e, em seguida, 5.400,5/5.383,5, que podem servir como pontos de parada ou de tentativa de reação compradora. 

Enquanto essas regiões relevantes não forem rompidas nem para cima nem para baixo, o ativo deve seguir em fase de consolidação, com oscilações limitadas entre os extremos da lateralização.

Fonte: Nelogica. Gráfico 60 minutos. Elaboração: Rodrigo Paz

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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