Ao projetar talheres, os artistas contemporâneos enfrentam a tensão que está entre funcionalidade e expressão pessoal em seu trabalho. Garfos, colheres e facas possuem utilidade inerente, mas podem ser criadas com a visão artística como a força orientadora do princípio, mesmo quando anula a praticidade. As colheres são feitas de conchas, garfos com alças de fita de prata esterlina em cascata e facas minimalistas com espaço negativo maximalista. Esses cinco designers levam talheres ao extremo, criando objetos quase bonitos demais para serem usados.
“Eu me ensinei design de jóias há 10 anos com uma tocha de crème brûlée e um pouco de prata. Mas, por mais que eu goste de jóias, acho que é meio limitador se você gosta de design. Comecei a ver Josef Hoffmann, especificamente sua cadeira de sete e foi excitada pelos espaços vazios entre o material e seu símetros estruturais. – Jessi Burch, Nova York
“Minha inspiração extrai de formas naturais; às vezes, o material exato que estou usando define a forma final do trabalho. A idéia não é para que o conjunto seja funcional – às vezes a função as gage em termos de processo. Por fim, você pode comer com eles? É claro que eu os usei; eles não são tão confortáveis, mas são divertidos.Sebastião Lobo, Lisboa
